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Como eu trato minhas pacientes com SOP

Foto do escritor: Cinthia FuscoCinthia Fusco

Há algum tempo, a pesquisa deslocou o foco do sistema reprodutor para as desordens metabólicas. A síndrome dos ovários policísticos (SOP) destaca-se como uma das desordens ovulatórias mais comuns, impactando vários sistemas e apresentando múltiplas consequências metabólicas, podendo atingir uma prevalência de até 16%. Na abordagem da Medicina Chinesa, é crucial considerar tanto a genética (Jing pré-natal) quanto as características adquiridas (energia pós-natal). Durante a puberdade, a transformação dessas energias é essencial para a função reprodutiva, e falhas nesse processo podem resultar em complicações, como a não ruptura dos folículos e a interrupção da ovulação. Obstruções de energia também desempenham um papel significativo, exigindo uma avaliação abrangente de todos os fatores envolvidos. Dada a complexidade e o número de variáveis, uma abordagem multiprofissional é essencial para uma tomada de decisão eficaz. Enfrentar uma doença crônica não é simples, sendo crucial compreender isso como primeiro passo. Não há um remédio universal para curar a SOP; a responsabilidade recai sobre a pessoa afetada, que deve realizar mudanças de hábitos, pensamentos e buscar uma vida mais saudável para controlar os sintomas. A acupuntura destaca-se como uma ferramenta fascinante nesse contexto. O poder está nas mãos daqueles que buscam o equilíbrio.

 
 
 

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